Tuesday, April 21, 2009

Vê o Site MGM

Divulga a MGM 2009

Wednesday, March 21, 2007

Thursday, January 25, 2007


Wednesday, January 24, 2007

Já está em marcha a organização da M.G.M. Lisboa 2007
Ver o novo site em http://mgmlisboa.org/
No Porto está-se a começar a reunir para organizar lá também a M.G.M.
para mais informações ou para colaborações envia uma mail para
marchaglobalmarijuana at gmail.com

Saturday, January 13, 2007




35 mil milhões de dólares é valor da produção de canábis nos Estados Unidos, de acordo com estatísticas oficiais citadas no Los Angeles Times, mais do que valor do cultivo do milho ou da soja. Mais de um terço desta produção é atribuída apenas ao estado da Califórnia, superando o valor de tudo quanto é ali cultivado. Noutros dez estados norte-americanos a canábis lidera a produção agrícola. Apesar do cultivo ser ilegal na pátria do proibicionismo, ele tem vindo a multiplicar-se indiferente ao aumento brutal do dinheiro gasto em repressão, e calcula-se que em 2005 a produção tenha atingido as dez mil toneladas.




Friday, October 27, 2006

Padres pela Legalização


Um grupo de líderes religiosos juntaram-se no estado norte-americano do Nevada para apoiar uma iniciativa a favor da legalização do consumo de canábis, evitando a prisão dos consumidores e regulando o comércio. Esta proposta vai a votos no referendo de 7 de Novembro e é conhecida como a "questão 7". Ao lançarem um abaixo-assinado destinado ao clero e ao participarem numa conferência de imprensa com os apoiantes do SIM, os padres atraíram as atenções da imprensa dos EUA, incluindo uma reportagem na CNN. Estão disponíveis os tempos de antena (spots de 30 segundos) pela legalização

Tuesday, August 22, 2006

Á canabis continuam a ser descobertas funções terapêuticas. O proibicionismo continua a ser uma forma politica de moral conservadora que proíbe inclusive o uso terapêutico de uma planta com tantas propriedades positivas. Não dar o melhor tratamento a um doente por razões politicas é um exemplo de ignorância deliberada, sobre a diferença do que é consumir canabis para o uso recreativo ou como medicamento.

"Estudos indicam que os canabinoides podem deter a progressão da doença de Alzheimer."
Vejam este artigo(escrito em Inglês) em: http://www.norml.org/index.cfm?Group_ID=6977

Thursday, June 22, 2006

Proibicionismo e relações internacionais nas Américas

Mais uma vez a doutrina anti-drogas dos EUA interfere em processos democráticos e decisões soberanas no âmbito da regulação do uso de substâncias psicoativas em seus vizinhos nas américas. Desta vez foi no México, onde o Presidente Vicente Fox teve que passar pelo papel ridículo de se curvar à prepotência de Bush e vetar uma lei promulgada pelo Senado, a qual estabelecia uma reforma na abordagem penal aos usuários de substâncias psicoativas -- projeto que ele mesmo(!) havia enviado para aprovação no congresso:

"El Senado aprobó, la madrugada de ayer, reformas a la Ley General de Salud y a los códigos Penal Federal y de Procedimientos Penales que permiten la portación de cantidades mínimas de drogas, sólo para consumo personal. Las reformas, con 53 votos a favor, 26 en contra y una abstención, limitan la competencia de las autoridades locales a los delitos de comercio, suministro y posesión de narcóticos en pequeñas cantidades con base en un listado elaborado por la Secretaría de Salud. Una vez que las modificaciones se publiquen en el Diario Oficial de la Federación, cualquier persona podrá portar una dosis autorizada de droga, siempre y cuando tenga la necesidad o la prescripción médica, ya sea porque es drogadicto o requiere del narcótico por cuestiones de salud. Aquella persona que se sorprendida con mayor cantidad a la autorizada será investigado y procesado por posesión de narcóticos."Los adictos podrán portar ciertas dosis de droga - trikinhuelas.com - 30/04/2006

Apesar de ter percorrido todo o trâmite legal e apresentar-se como uma legítima decisão soberana de um país que sofre especialmente com os efeitos de uma guerra sem fim ('war on drugs'), a reforma durou apenas 3 dias. Pode-se imaginar a pressão sofrida pelo pobre Vicente frente às àguias de Washington, e a 'emenda ficou pior que o soneto'.
"Había sido presentada por el presidente Vicente Fox ante la Comisión Permanente, el 30 de diciembre de 2003. Pasó por el Senado, por la Cámara de Diputados, regresó a Xicoténcatl, se aprobó y después el Ejecutivo al final decidió vetarla. Eso fue lo que ocurrió con la iniciativa de reformas a la Ley General de Salud, al Código Penal Federal y al Código Federal de Procedimientos Penales."Fox vetó ley sobre drogas que impulsó - El-Universal.com.mx - 05/05/2006

Fica aí mais uma lição para o movimento anti-proibicionista. É inútil tentar mudar leis à nível nacional sem uma articulação mais ampla no âmbito internacional. Como já declarou publicamente o Ministro da Cultura Gilberto Gil em recente entrevista:
Quando o senhor fala de liberação, fala de todas as drogas?Falo gradualmente. Pode partir das drogas menos complicadas às mais complicadas. Uma graduação no processo de liberação e uma compactuação internacional. Unilateralmente alguns podem, como os países europeus Holanda, Portugal e Suíça, que praticam mais essa liberação gradual de drogas. Mas nos países da América do Sul, onde a produção é grande, o tráfico, a base de fornecimento das drogas, é onde essas bases estão: no caso do Oriente, a heroína; na América do Sul, a cocaína; e África e partes da América do Sul, o caso da maconha. Para essas áreas, era preciso que houvesse pactuação internacional. Unilateralmente é muito difícil. Brasil libera as drogas, e aí?! E os outros ao redor não liberam? Aí fica complicado.Legalização Das Drogas: O Que Diz O Ministro Da Cultura - Terra Notícias

O ministro sabe do que está falando, e a América Latina reúne todas as condições para se articular pró-ativamente contra este inferno imposto pela mentalidade distorcida do império norte-americano. Temos aqui no continente o posicionamento corajoso de Evo Morales em afirmar a cultura e o uso social positivo da folha da coca, e também a experiência exitosa da mediação estatal da regulação do uso ritual da ayahuasca no Brasil. As contradições da argumentação que fundamenta a política da 'guerra às drogas' começam a ficar evidentes, e até a suprema corte americana já não pode resistir à força dos fluxos criativos da cultura que clamam pela oportunidade de atacar o problema do abuso de susbstâncias psicoativas por outras vias que não o proibicionismo autista.

"George W. Bush pode se gabar de ser o homem mais poderoso do globo, um “guerreiro” invencível, mas perdeu, e feio, a “batalha dos vegetais”. Por decisão unânime, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, em fevereiro, que o presidente não pode impedir a filial ianque da União do Vegetal (UDV) de usar, em seus rituais religiosos, o chá de ayahuasca (ou huasca ou santo daime), visto pelo presidente norte-americano como “um alucinógeno que altera o funcionamento da mente e causa danos irreparáveis nos esforços de combate ao tráfico de narcóticos transnacional”. No mês passado, os cultos ayahuasqueiros conseguiram outra vitória: durante o Seminário Ayahuasca, promovido pelo Conselho Nacional Antidrogas, o Conad, foi apresentado um relatório recente da ONU que exclui o DMT, princípio ativo do chá, da lista de psicoativos proibidos pelo Tratado Internacional de Drogas, de 1971. Mais: em 2007, o Brasil está convidado para apresentar na sede da organização, em Nova York, a sua forma de trabalhar com a ayahuasca."A batalha dos vegetais - Carlos Haag - Revista Fapesp - Maio/2006
Cabe a nós, interessados na mudança desta situação, uma reflexão sobre o que tem sido feito até agora, e como podemos aperfeiçoar a ação de esclarecimento da sociedade frente à este festival de ignorância patrocinado por Mr. Bush e cia. Não há como esperar pelo bom senso destes senhores da guerra, como já pudemos comprovar. Nosso objetivo tem de ser a articulação continental dos movimentos anti-proibicionistas.Falei.
Disponível em: http://ecognitiva.blogspot.com/2006/05/proibicionismo-e-relaes-internacionais.html

Monday, May 29, 2006


Canábis:
mais uma condenação política
Por Elias Ulrich 25/04/2006 às 18:25

O mais novo ataque ideológico contra a canábis, desferido pela FDA (Food and Drug Administration), tornou-se matéria principal e rendeu editorial no New York Times esta semana. Tanto a matéria como o editorial destacam o caráter político do pronunciamento da agência governamental, da qual a sociedade espera posições baseadas em resultados de pesquisas científicas.
O mais novo ataque ideológico contra a canábis, desferido pela FDA (Food and Drug Administration), tornou-se
matéria principal e rendeu editorial no New York Times esta semana. Tanto a matéria como o editorial destacam o caráter político do pronunciamento da agência governamental, da qual a sociedade espera posições baseadas em resultados de pesquisas científicas.
"O hábito da administração Bush em politizar suas agências científicas esteve novamente presente esta semana quando o FDA, inesperadamente e sem qualquer motivação justificável, pronunciou-se de forma breve e mal-documentada negando o valor terapêutico da maconha. A declaração foi descrita como uma resposta a vários questionamentos oriundos do congresso, mas seu objetivo provável é o ataque direto sobre as pessoas que já fazem o uso médico da planta, e sobre a mobilização popular nos estados para a legalização e regulamentação da prática."
The Politics of Pot - Editorial - New York Times
Porque o NYTimes rotula este anúncio como uma declaração política?Como informa o texto mais adiante, quando o FDA realiza este tipo de pronunciamento geralmente reúne um painel de especialistas que apresentam as últimas pesquisas no tema e então pontuam com a opinião sobre a segurança e efetividade de uso da substância. Mas dessa vez a agência simplesmente publicou uma
declaração de uma página afirmando que 'nenhum estudo científico reconhecido' ('no sound scientific studies') apoiou o uso médico da canábis. O estadão noticiou o caso, assim como o IBGF, e ambos destacam que a manifestação da FDA veio em resposta a uma solicitação / intimação do deputado Mark Souder -- o sado-moralista, velho conhecido deste blog. De fato, desde 2004 este senhor vem pressionando as instâncias burocráticas americanas a proclamarem a nocividade da canábis, articulando um esquema entre a NIDA, o DEA, e a FDA, esta última responsável em regular toda e qualquer substância para uso médico. A manifestação do FDA parece indicar que o figurão realizou o plano traçado, mas o tiro pode ter saido pela culatra. Para entender melhor a questão vale lembrar a apelação do Prof. Lyle Craker contra a recusa do DEA em conceder-lhe licença para a produção de canábis de qualidade e em larga escala para pesquisas do tipo phase III. Tais estudos, fundamentais para a a aprovação do uso médico de qualquer substância segundo o padrão do FDA, não irão acontecer enquanto o sumprimento diminuto e de baixa qualidade provido pela NIDA continuar como única alternativa legal. Estamos diante de uma armadilha institucional circular construída para bloquear a verdade em relação a esta planta. A recente declaração do FDA apenas anuncia tautológicamente que não existem estudos que possam garantir a eficiência médica da canábis. Entretanto, como já exploramos antes aqui, não faltam estudos a mencionar a segurança do uso e as possibilidades terapêuticas desta planta. A omissão mais gritante da declaração do FDA é em relação ao estudo de 1999 realizado por experts do Instituto de Medicina (IOM) da U.S. National Academy of Sciences, que constatou que a canábis é "moderadamente apropriada para condições particulares, como náusea e vômitos induzidos por quimioterapia e medicação para Aids". A perseguição à canabissempre foi política, e está ligada a questões raciais, de classe, de política industrial (farmacêutica), e de hegemonia regional específicas dos EUA. Os países latino-americanos, assim como o Brasil, ainda seguem a cartilha norte-americana sem maiores questionamentos, mas há sinais de mudanças. Esperamos que estas demonstrações de insensatez por parte dos responsáveis pela repressão mundial às drogas estimulem o debate continental sobre novas e independentes abordagens à regulação do uso social de substâncias psicoativas.
Artigo disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/04/351751.shtml

Sunday, May 28, 2006

Pedimos a todos e a todas que tenham fotografias da marcha que nos cedam gentilmente, para as por no Blog. obrigado,
marchaglobalmarijuana@gmail.com

Thursday, May 25, 2006

Um estudo recente realizado pela universidade da California Los Angeles revelou que fumar marijuana não aumenta as probabilidades de contrair cancro pulmunar.
Ver em:
http://www.cnn.com/2006/HEALTH/05/24/pot.lung.cancer.reut/index.html

Monday, May 22, 2006

Tuesday, May 02, 2006

Comunicado de Imprensa


A Marcha Global pela Marijuana vai estar pela primeira vez em Portugal. Realizar-se-á uma concentração no dia 5 de Maio, sexta-feira, pelas 23 horas, no Largo de Camões, em Lisboa, seguida de um passeio e distribuição de panfletos pelo Bairro Alto. No dia 6 de Maio celebra-se o Dia Mundial de Luta contra a Proibição da Cannabis, com Marchas em 199 cidades. Todos os participantes se manifestam pelo fim da perseguição aos consumidores, pelo acesso imediato ao uso medicinal da cannabis e pelo direito a cultivar livremente uma planta que cresce livre na natureza. Em Portugal, apesar do consumo estar descriminalizado, os consumidores de cannabis ainda são alvo de estigmatizações e repressão por parte do Estado. Reivindicamos também um amplo debate público sobre a legalização da marijuana, com a participação activa dos órgãos políticos e da comunidade científica.

Marcha Global da Maconha em Porto Alegre - por uma nova política de drogas

Considerações do Princípio Ativo quanto à necessidade de uma nova política de drogas no país

A proibição do porte, venda e consumo de algumas substâncias psicoativas no Brasil – em especial a maconha e a cocaína – produziu uma criminalização de seus usuários. Os objetivos, ao menos em discurso, giravam em torno do desejo de se proteger os jovens do “flagelo das drogas”. Cerca de setenta anos depois, as políticas repressivas e proibicionistas não só não conseguiram proteger os jovens do uso de drogas, como geraram toda uma série de problemas, que são relacionados não ao uso de drogas, mas às políticas de Estado para as drogas.

Ao longo destes anos, vê-se uma demonização dos usuários, considerados por muitos como os grandes responsáveis pela violência urbana. Tal demonização incentiva a estigmatização, que por seu turno dificulta em muito o respeito aos direitos humanos e à cidadania desta população, contribuindo para sua exclusão social. Neste sentido, as relações destas pessoas com os servidores públicos são sempre cercadas de tensões e preconceitos, que terminam por produzir problemas por vezes muito maiores do que aqueles enfrentados por estas mesmas pessoas em função do uso de determinadas substâncias. No âmbito da saúde e da educação, a estigmatização engendra preconceito e dificuldades na construção de vínculos entre usuários, serviços de saúde e escolas. A noção de que a atenção em saúde para usuários de drogas resume-se à disponibilidade de leitos para desintoxicação é ainda hegemônica, colocando em cheque princípios do SUS como universalidade, eqüidade e saúde como direito. No âmbito da justiça e da segurança, a noção de que o usuário de drogas é perigoso e responsável pelo financiamento do crime organizado, também produz distorções sérias, que justificam - perante a opinião pública e em meio aos servidores - a violência e a penalização exagerada.

É preciso aceitar o desafio de se produzir uma reflexão sobre os danos gerados pela legislação vigente acerca do uso de entorpecentes, e perceber que esta produz, por vezes, malefícios muito maiores do que o uso em si.

Objetivos gerais do evento:

Propor um debate acerca das ações de preconceito, violência e desrespeito aos direitos humanos e à cidadania, sofridas pelas pessoas usuárias de drogas ilícitas devido à aplicação das políticas atuais, proibitivas e repressivas.
Situar as condições atuais de violência (gerada pelo crime organizado atuante na ilegalidade) e de desinformação (causada pelas políticas de “guerra às drogas”), como sendo danosas à sociedade como um todo.


Histórico:

A Global Marijuana March é um evento que ocorre normalmente na primeira semana do mês de Maio em várias cidades do mundo, com uma abrangência de aproximadamente 190 países. Para o ano de 2006, Porto Alegre está inscrita para a realização de um evento neste sentido, sendo proposto através do grupo Princípio Ativo e divulgado com o nome de “Marcha Global da Maconha em Porto Alegre - por uma nova política de drogas”.

A ação do grupo Princípio Ativo neste evento consistirá em promover manifestações em conjunto com os cidadãos, que resultem tanto na sua união e politização, quanto em uma maior conscientização da sociedade sobre os danos causados pelas políticas atuais sobre drogas.

O ponto do evento será o Parque da Redenção, na área situada atrás do Instituto de Educação (próximo ao Café do Lago). Em uma concentração inicial promoveremos a elaboração de faixas e cartazes, bem como a distribuição de informativos sobre cultura cannábica e a história da proibição da planta no Brasil, entre intervenções artísticas diversas (grupos de teatro e de música, oficinas curtas, etc). Após a confecção destas faixas e cartazes, realizaremos uma passeata pelas vias próximas ao parque.

O grupo Princípio Ativo defenderá um caráter pacífico durante estas manifestações, cuidando também para que todos os participantes tenham ciência de seus direitos, entre estes o de liberdade de expressão. No entanto, não se pretende incentivar o consumo de quaisquer substâncias ilícitas durante o evento, com o intuito principal de resguardar seus participantes de serem detidos ou de sofrerem demais danos devido à repressão. Também em um plano ideológico, a não-apologia quanto ao uso de substâncias ilícitas durante as atividades entra em sintonia com a nossa constatação de que uma mudança nas políticas atuais sobre drogas é do interesse direto de todos os cidadãos, sejam estes usuários ou não de substâncias ilícitas.

Fortaleceremos, durante a divulgação e organização do evento, parcerias com outros movimentos sociais que estejam vinculados à promoção de direitos humanos, combate ao preconceito, e defesa do direito de utilização sobre o próprio corpo. Isto porque constatamos que uma mudança nestas políticas sobre drogas surgirá somente a partir da reflexão da sociedade ao colocar o uso de psicoativos como uma questão ampla e, portanto, não somente restrita à área de segurança pública.